A Saga Benevides Carneiro, por Dudé Viana

 

Eu terminei de ler o 8º livro de 2022, trata-se d'A Saga Benevides Carneiro, escrito por Dudé Viana, ele é um cantor, ator e escritor pertencente a família Benevides Carneiro. A ideia da obra surgiu pelo fato do Dudé ter sido acusado de participar do roubo dos 94 milhões de 1982 (dinheiro que seria usado pra pagar os trabalhadores da emergência, programa federal de assistência as vítimas das secas, no RN), crime que foi inocentado, pois estava no Rio de Janeiro quando aconteceu o fato.

O autor do livro conta a história genealógica da família Benevides Carneiro e seus vínculos familiares, sua autobiografia e expõe histórias dos parentes que foram ou são bem sucedidos, além de contar como alguns integrantes da família ingressaram no mundo do crime.

História da Cidade do Natal (Câmara Cascudo)

 

Eu terminei de ler o 7ª livro de 2022, trata-se da História da Cidade do Natal, por Luís da Câmara Cascudo, um dos mais celebres eruditos nascido nas terras potiguares. Ele é autor de mais de 150 livros e este foi o primeiro que eu li e faz parte dos meus planos ler outros deste grande autor potiguar.

A obra é leitura obrigatória para os natalenses e quiçá para todos potiguares, ele conta como nasceu a nossa cidade: "a 25 de dezembro do mesmo ano, 1599, Jerônimo de Albuquerque, saindo da fortaleza, na distância de meia légua, num terreno elevado e firme, que já se denominava Povoação dos Reis, demarcou o sítio da cidade que recebeu o nome de Natal, em honra desse glorioso dia, que assinala no mundo da cristandade o nascimento do divino Redentor" (transcrição de um texto de Vicente de Lemos citada na obra).

A terra potiguar foi arisca ao português, o nosso índio foi recrutado pelo francês (que visitava nossas terras em busca do pau-brasil, os franceses trocavam objetos pela madeira que era extraída pelos povos indígenas) e criou-se uma cultura belicosa contínua entre os colonizadores e os nativos. O resultado da guerra foi desastroso para os nossos índios, que praticamente sumiram, vítimas das guerras ou por meio da miscigenação.

No livro, você encontrará os primeiros bairros de Natal, as primeiras igrejas, as primeiras escolas, os primeiros grandes nomes dos moradores natalenses, as primeiras pandemias, os primeiros hospitais, os grupos teatrais e muitas outras curiosidades sobre a Capital do Sol, na minha opinião, a obra é de grande relevância e estimulou-me a buscar novos livros, de outros autores, sobre a história de minha cidade.

O Mínimo que Você Precisa Saber Para não ser um Idiota. Por Olavo de Carvalho

 

Eu terminei de ler o 6º livro de 2022, trata-se de O Mínimo que Você Precisa Saber Para não ser um Idiota. Por Olavo de Carvalho. O calhamaço é uma coletânea de artigos, publicados de 1997 a 2013, do filósofo brasileiro, os quais foram organizados por Felipe Moura Brasil, que é um escritor, jornalista, fluminense e um profundo admirador de Olavo de Carvalho.

Na obra, o autor trata dos mais diversos temas: educação, política, filosofia, aborto, religião, movimentos globalistas e tutti quanti. Olavo de Carvalho orienta estudantes a conhecer os trabalhos de grandes escritores, poetas e filósofos. Segue nos próximos dois parágrafos, de forma transcrita, sugestões de Olavo Carvalho para estudo.

Os filósofos que mais estudei para encontrar as respostas foram Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, São Tomás, S. Boaventura, Duns Scot, Leibniz, Schelling, Husserl, Scheler, Lavelle, Croce, Ortega, Zubiri, Marías, Voegelin, Lonergan, o nosso Mário Ferreira dos Santos e o Albert Camus de L’Homme Révolté. Os grandes historiadores da filosofia, como Gomperz, Ueberweg e Zeller, devem ser lidos com devoção. Outros autores da área de ciências humanas que muito me ajudaram foram Ibn Khaldun, Vico, Ranke, Taine, Huizinga, Weber, Böhm-Bawerk, von Mises, Sorokin, Victor Frankl, Paul Diel, Eugen Rosenstock-Huessy, Franz Rosenzweig, Lipot Szondi, Maurice Pradines, Alois Dempf, Max Dvorak, Rudolf Arnheim, Erwin Panofsky, A.-D. Sertillanges, Mortimer J. Adler, Oliveira Martins, Gilberto Frey re e Otto Maria Carpeaux.

Apesar de inumeráveis erros de informação, a Life of Napoleon de Walter Scott também foi de muito proveito pela acuidade da sua psicologia histórica. O maior historiador vivo hoje em dia é Modris Eksteins (sabe o que significa “tem de ler”?). Dos poetas e ficcionistas, aqueles que produziram verdadeiras descrições científicas da condição humana, muito úteis nos meus estudos, foram Sófocles, Dante, Shakespeare, Camões, Cervantes, Goethe, Dostoiévski, Alessandro Manzoni, Pío Baroja, T. S. Eliot, W. B. Yeats, Antonio Machado, Thomas Mann, Jacob Wassermann, Robert Musil, Hermann Broch, Heimito von Doderer, Julien Green, Georges Bernanos e François Mauriac. A Bíblia tem de ser relida o tempo todo (não leia o Evangelho em busca de “religião”: leia como narrativa de alguma coisa que realmente aconteceu; atenção especial para Mateus 11:1-6, onde o próprio Jesus ensina o critério para você tirar as dúvidas a respeito d’Ele; penso nisso o tempo todo). O Corão, os Vedas, o Tao-Te-King e o I-Ching, assim como os escritos de Confúcio, Shânkara e Ibn ‘Arabi, merecem consultas periódicas.

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Livro Meditações. Por Marco Aurélio

Eu terminei de ler o quinto livro de 2022, trata-se de Meditações (anotações pessoais de Marcus Aurelius Antoninus), a obra foi escrita por Marco Aurélio, ele foi imperador romano de 161 a 180. O estadista morreu de uma moléstia, em 9 de abril de 180, durante uma expedição militar contra os povos bárbaros.

O Autor era seguidor da filosofia de Zenão e deixou inúmeras lições para pessoas interessadas em crescer no estoicismo. Muitos dos ensinamentos são semelhantes as ideias cristãs. E podem ser usados em qualquer área de sua vida.

"(...) também aprendi a ler com precisão, a não aceitar tudo superficialmente, nem me apressar em dar assentimento." Esta e inúmeras outras exposições são encontradas no livro. Ele busca esclarecer para o leitor a naturalidade que é a morte e quão vã são as futilidades que muitas pessoas procuram alcançar na vida. 

O que é o tempo de uma vida humana em relação a eternidade, tanto faz passar 1 ano ou 50 num posto, morrer famoso ou desconhecido. Os seus pares logo morrerão, então qual é o sentido de uma fama póstuma?  Ele orienta a busca por uma vida harmônica e sábia. É um livro interessante, vale a pena ler.

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Segurança Privada: origens. Por Eder Santos

 

Eu terminei de ler o 4° livro de 2022 (em 01/02), é um opúsculo — livro pequeno — escrito por Eder Santos, este é o segundo livro que leio do autor.

Segurança Privada: origens. Trata-se de um trabalho voltado à origem da segurança privada no Brasil. Na obra, o autor continua, assim como no seu primeiro livro, apontando caminhos pra valorizar a profissão. E a qualificação técnica é uma delas.

No final do livro, há um prólogo do seu próximo trabalho, que há de ser publicado, em breve! Carro-forte: o ataque. O terceiro livro do agente de segurança privada é muito esperado no meio.

O livro, Segurança Privada: origens, pode ser adquirido diretamente do autor, por meio da linha:  42984354979.

Holocausto brasileiro: Genocídio: 60 mil mortos no maior hospício do Brasil

 

Eu terminei de ler o 3° livro de 2022 (em 31/01) — a meta é ler 30 —, trata-se do Holocausto Brasileiro, escrito por Daniela Arbex. O livro é vencedor do prêmio Jabuti.

O livro conta a história do Hospital Colônia de Barbacena, MG. O Colônia usava tratamentos agressivos nos seus pacientes, entres eles, o eletrochoque, que levava vários pacientes a morte. Muitos dos cadáveres desses mortos eram vendidos para universidades.

Segundo a autora, o Colônia não internava apenas doentes mentais, lá tinha pacientes internados por prostituição, órfãos, viciados em drogas, epiléticos, mulheres que tiveram filhos de homens casados e tutti quanti. Ela diz que as péssimas condições no hospital levou a morte de mais de 60 mil pacientes, a fonte desse dado não foi apresentado, acredito que seja uma estimativa da autora.

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O Senhor dos Anéis: o retorno do rei

Eu terminei de ler o 2° livro de 2022 (em 26/01), trata-se do 3° volume d'O Senhor dos Anéis: o retorno do rei. Obra do aclamado J.R.R. Tolkien.

Neste volume, a guerra do anel chega ao seu fim, a luz venceu a sombra e heróis impensáveis serão cantados na quarta era.

Neste livro, Tolkien chega no seu apogeu como escritor de fantasia e abre as portas para o gênero se popularizar. Como parte de sua marca, o livro é rico em descrições, belas e inesquecíveis.

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